domingo, 3 de abril de 2011

REINO DO MUNDO VIVO

Em todo o nosso planeta existem mais de dois milhões de espécies de seres vivos já registrados, sendo que muitos sequer foram descobertos. São diversas formas, cores e comportamentos, distribuídos em todo o globo.
Para serem mais bem compreendidos, os seres vivos são reunidos em grupos, chamados táxon, de acordo com as características estruturais semelhantes que apresentam. Espécie é a categoria taxonômica mais específica e se refere a indivíduos extremamente parecidos que, em condições naturais, são capazes de se reproduzir e ter descendentes férteis. A seguir, temos o gênero: categoria um pouco mais abrangente do que espécie. Depois de gênero temos família, ordem, classe, filo e reino.
Em 1735, Lineu publicou um livro, o Systema naturae, que tratava desse assunto e também fornecia regras para a classificação das espécies. Esse sistema é utilizado até hoje, embora já se saiba que, ao contrário do que esse pesquisador acreditava, as espécies não são imutáveis e são resultantes de processos evolutivos. Nos sistemas mais recentes, tais fatos são considerados permitindo com que frequentemente novas classificações sejam sugeridas.
As algas, por exemplo, já foram consideradas indivíduos do reino Plantae, mas hoje se encontram no Reino Protista, por apresentarem maiores semelhanças com esses indivíduos. Hoje é reconhecido que fungos são, evolutivamente, mais aparentados com os animais do que com as plantas. Já o Reino Monera tem sofrido muitas alterações: já foi proposto que fosse dividido em Reinos Bacteria e Archaea, sendo esse último constituído pelas arqueas, anteriormente denominadas arqueobactérias. Outros pesquisadores já sugerem a classificação dos seres vivos nos Domínios Bacteria, Archaea e Eukarya, este último compreendendo os demais organismos.

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